sexta-feira, 17 de julho de 2015

LER SEMPRE




LER SEMPRE

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A EVOLUÇÃO DA ESCRITA E HISTÓRIA DO LIVRO



história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram a melhoria da conservação dos livros e do acesso à informação, a facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. E está intimamente ligada às contingências políticas e economicas e à história de idéias e religiões.
Na Antiguidade surge a escrita, posteriormente ao texto e ao livro. A escrita consiste num código capaz de transmitir e conservar noções abstratas ou valores concretos, palavras. É importante destacar a escrita que foi em certo sentido orientada por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore.


Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra.  A seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então de tomo. O comprimento total de um "volumen" era de 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.

Pergaminho do Códice de Leningrado
O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberadalivrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavraliber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados do século II a.C..

Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado. O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códex (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.
Uma conseqüência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objeto, identificando definitivamente a obra como livro.

A consolidação do códex acontece em Roma, como já citado. Em Roma a leitura se dava tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então. Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto.

Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então tornou-se mais fácil distribuir informações em forma escrita.


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LIVROS INFANTIS E O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE


Leitura Mágica


Quem me dera voltar a ser criança, com toda a sua magia que encanta a vida.
Toda a ingenuidade e ao mesmo tempo toda a lucidez de um mundo construido de peças de lego, sem maldade onde impera a beleza interior que se reflecte nessas construções.
Lembro-me que quando brincava com lego, construí uma casa, era mais um prédio pois tinha vários pisos, tudo em lego e para o iluminar lembrei-me de colocar no seu interior um candeeiro, enfim só mesmo fruto da imaginação de uma criança.
Essa casa em lego não a desfiz, muito embora precisasse das peças de lego, ficou como se fosse um novo brinquedo construido por mim, uma obra de arte, onde podiamos todos os dias imaginar um mundo à nossa medida, um mundo de sonho, de magia e tudo o que a imaginação de uma criança pode mudar, passaram-se anos e a casa foi permanecendo.
De facto as histórias deste livro e outros são o alimento essencial para recriar um mundo de sonho que nos leva pela vida fora a ter inúmeras decepções, pela ingenuidade própria da idade e a achar que podemos inventar um mundo à nossa maneira, era muito bom se assim fosse.
São animais que têm uma casa, onde fazem tudo, como nós fazemos, muitas asneiras mas passavam a fazer parte do nosso mundo de sonho, tem muitas chamadas de atenção para a vida dos adultos, e nós crinças achavamos muita piada e comparavamos o conteúdo dos nossos livros com a nossa vida e  a vida da nossa familia.
No presente adoro recordar tudo com uma imensa alegria e vendo o mundo actual sentir-me preveligiada de ter sido uma criança muito feliz, tive acesso a tudo quanto uma criança pode ter para a sua vida ser realmente fabulosa e mágica.
Os livros que li como 365 histórias de encantar, em que todos os dias tinha uma história diferente, todas cheias de ternura que retratando o que é a vida real nos transporta para um mundo de sonho que foi, é e será o mundo encantado onde reina a alegria.
De facto o mundo encantado só desaparece porque vamos nos apercebendo que nele existem todos os perigos, apercebemos que a vida muito embora seja de uma beleza extrema, como Criação Divina, existe o outro lado como as perdas que ao longo dos anos vamos aprendendo a lidar com elas de uma forma positiva, assim como todas as histórias, com um final feliz.
Aprendi e continuo a aprender com as crianças, não esqueci quem fui que me torna um ser humano que valoriza o significado da vida.
É a surpresa diária que de acordo com a nossa interpretação vamos decidindo qual o caminho. Lembramo-nos quem fomos para decidir-mos quem queremos ser, e é a grande diferença que existe entre todos nós, o caminho já percorrido ensina-nos quais os caminhos que vamos seguir no futuro.
O desenvolvimento da nossa personalidade, que começa na infância gera inúmeras dúvidas, por vezes somos obrigados a questionar se adequa aos tempos modernos.
Somos e é o suficiente, as nossas raízes respondem a todas as nossas questões.
O que somos é fruto da nossa infância, é nesta fase que começa o desenvolvimento. Os aspectos positivos e negativos são marcados que por muitas voltas que a vida dê, deixam marcas no decorrer da nossa vida.
As crianças como todos nós, merecem todo o nosso respeito e carinho pelo que estão na altura crucial de desenvolvimento, qualquer maldade que façam a uma criança, vai marcá-la para sempre.
Os traumas, os medos são provocados por situações passadas na infância na maior parte dos casos.
Nunca se deve mentir a uma criança pois ela vai achar que é esse o caminho, e continuamente vai achar que se alguém lhe mentiu, ela também poderá mentir e existem um inúmero leque de erros na educação de uma criança.
Na vida temos que escolher como se fossemos personagens de um filme, e ai definimos se queremos ser alguém que respeita ou pelo contrário, somos seres que passamos por címa de tudo e de todos para sermos e termos. E assim o futuro ditará o que acontece durante a vida.